O policial militar aposentado, de 57 anos, principal suspeito pelo furto do corpo de Rosilei Potronieli, de 37 anos, confessou o crime e vai se entregar à polícia, de acordo com o advogado dele.
Segundo a defesa, foi firmado um acordo com a delegada responsável pelo caso e, com isso, não haverá pedido de prisão preventiva. Ainda de acordo com o advogado, o militar sofre de esquizofrenia.“Uma pessoa que apresentou através da família um laudo que ele possui uma doença mental incurável, ele é esquizofrênico”, comentou o advogado.
O corpo de Roseli passou por uma nova perícia e foi liberado para a família realizar o funeral.
Na versão do homem, quando ele estava indo embora, a mulher teria ido atrás dele e batido em sua cabeça. Ele disse que, com raiva, foi até o carro onde tinha uma faca e atingiu a vítima.
Na quarta-feira, o corpo de Rosilei foi furtado da cova onde havia sido enterrado, no cemitério de Dois Irmãos do Buriti. O crime teria sido cometido pelo policial aposentado com ajuda de um parente dele.
O militar é ex-namorado da vítima. A delegada responsável pelo caso afirmou que o policial é obcecado pela vítima e estava determinado a ficar com o corpo dela. Após furtar o corpo ele fez um novo enterro em uma cháchara em Campo Grande e chegou a realizar uma espécie de funeral particular.
G1 Mato Grosso do Sul