Prefeitura estuda privatizar serviços funerários em Osasco

Medida inclui também operação dos velórios e cemitérios, além da criação de crematório.

Sob administração pública desde o início dos anos 90, os serviços funerários, em Osasco, poderão ser privatizados. De acordo com o secretário de Serviços e Obras da prefeitura, Lau Alencar, a prefeitura estuda terceirizar a gestão desse setor, incluindo também a operação dos velórios e cemitérios municipais. O projeto incluiria ainda a criação de um crematório, pela empresa que assumisse os serviços.

“Mas essa é uma questão que ainda será bastante discutida e que só será implantada se tiver o apoio da sociedade”, explicou o secretário, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal.

Segundo ele, o primeiro passo já foi dado. “Foi enviado à Câmara um projeto de alterna a Lei Orgânica da cidade, abrindo espaço justamente para discussão sobre a terceirização do serviço funerário. Depois que a proposta for analisada pelos vereadores, vamos organizar uma audiência pública, para que gente possa amadurecer essa ideia. A intenção é fazer um debate com toda a sociedade e vermos se é aceita ou não essa possível terceirização”, completou.

Lau falou ainda sobre outras medidas em andamento no setor. Está em fase final de licitação para construir um novo velório na Zona Norte de Osasco. Além disso, a prefeitura vai reformar o cemitério Parque dos Girassóis, na mesma região.

“Os recursos virão de um Termo de Ajustamento de Conduta feito entre o Ministério Público e a antiga administradora do cemitério. E serão suficientes para deixar o cemitério decente, humano e digno para nossa população”, reforçou.

No final do ano passado, foi criado um fundo para financiar melhorias no local, que vai receber 50% do saldo remanescente de uma indenização no valor de R$ 39 milhões, resultado de ação civil pública para atender cerca de 5 mil consumidores que compraram jazigos da Flamboyant Comercial Agropecuária Ltda (antiga proprietária do cemitério, antes da desapropriação), em 1980, mas que acabaram não recebendo os lotes, porque houve vendas em duplicidade. As famílias têm até outubro deste ano para solicitar a indenização.

Fonte: Web Diário – diário da região