Mulher “morre” por um mês e meio, perde pensão e precisa provar que está viva

Um erro relacionado ao atestado de óbito “encerrou” a vida de uma francesa de 72 anos, quando quem tinha morrido era sua prima

A senhora de 91 anos de idade faleceu e não tinha mais nenhum parente. Assim, sua prima mais próxima, Martine,  assinou todos os papéis administrativos, desde o funeral até os documentos da previdência social.

Após enterrar a prima, ela se assustou ao verificar suas contas bancárias e constatar que sua pensão não havia caído.

“Quando minha pensão não chegou às minhas contas bancárias, liguei para a Segurança Social. ‘Olá, senhora, você foi declarada falecida desde 15 de outubro, não posso lhe contar mais nada.”

A responsável explicou que Martine deveria provar que estava viva através da obtenção de uma “certidão de vida” obtida na Câmara Municipal. Dois dias após dar entrada no documento, ela compareceu à prefeitura com seu documento de identificação. O responsável pela área de seguridade social, então, atestou a vida de Martine.

“Ele viu que eu ainda estava de pé! Garanto que não tomou meu pulso, meu coração e tudo mais. Ele me deu um atestado de vida que devo enviar a todos”, comentou ela.

Após um mês e meio de morte administrativa, Martine obteve o documento que comprovava que estava viva e voltou a receber o valor da pensão normalmente.

Fonte: ND+