Após a morte de um ente querido de forma violenta, familiares precisam ir até o Instituto Médico Legal (IML) para a liberação do corpo. Muitos são de baixa renda e acabam precisando solicitar o auxílio-funeral para as providencias finais. É aí que entra o trabalho da assistente social Maria das Graças Monteiro, de 50 anos.
Vendo a necessidade de ajudar essas famílias que, na maioria das vezes, não sabem nem por onde começar a buscar o auxílio, ela resolveu criar o Núcleo de Apoio às Famílias das Vítimas de Morte Violenta. Em 2017, o projeto foi consolidado e em dois anos atendeu 300 famílias.
No ano de 2017, o núcleo deu suporte às famílias de 129 vítimas de mortes violentas. Já em 2018, esse número aumentou 32%, chegando a 171 atendimentos. O mês que teve mais casos foi maio de 2018, quando 22 famílias foram auxiliadas.
No caso de pessoas que morrem em outros municípios e são encaminhadas para o IML em Rio Branco, Maria conta que entra em contato com a prefeitura da cidade de origem. “Informo a situação e o prefeito manda a funerária do município vim buscar o corpo”, concluiu a assistente social.
Fonte: G1 AC