Empresário pioneiro do setor funerário em Vilhena-RO, procurou a reportagem do jornal Extra de Rondônia para denunciar que corpos de morte natural estariam sendo misturados com cadáveres da covid-19 no necrotério, que funciona dentro do Hospital Regional naquela cidade.
A suspeita é que a administração da unidade de saúde não está seguindo os procedimentos acertados entre o Ministério Público e a prefeitura.
De acordo com o empresário, a situação pode aumentar o contágio e a transmissão da COVID, principalmente entre familiares dos falecidos que realizam funerais.
“Hoje são colocados no mesmo necrotério pessoas que morreram de forma natural e as infetadas da covid-19. E as famílias estão tendo acesso aos corpos antes da funerária. O pessoal da covid-19 não avisa as funerárias conforme está estabelecido em acordo. Dia desses teve uma situação em que a família já tinha vestido a roupa, um terno, na pessoa que morreu de covid-19. Ou seja, a família está tendo contato com o corpo. Os óbitos estão sendo misturados. Acredito que falte cuidado nessa questão o que potencializa a transmissão num momento que todos trabalhamos para evita-la”, afirmou.
A diretoria do Hospital Regional de Vilhena, nega as acusações e diz que família nunca entra na Central para vestir roupa nos cadáveres.
“Quem veste os corpos são os técnicos. É uma acusação infundada”, rebateu.
Fonte: Extra Rondonia