Durante a cobertura da tragédia que abateu a delegação do Chapecoense o que mais chamou a atenção foi o trabalho realizado pelas equipes colombianas. Desde o resgate das vítimas até o repatriamento dos corpos ao Brasil, o destaque ficou para o profissionalismo e atendimento humanitário, que contribuíram para que toda a tristeza com o ocorrido fosse respeitada.
A funerária que preparou os corpos das 71 vítimas do acidente aéreo, San Vicente, dirigida atualmente por Jorge Escobar, é de 1971. A empresa cresceu na época do Cartel de Medelin – um tempo em que a morte, além de certa – podia chegar antes do esperado – e precisou se profissionalizar e criar uma estrutura ágil para prestar um serviço de qualidade frente a demanda da época.
A base da empresa se mantém até hoje, tempos de menor violência e menor numero de mortos por homicídios bárbaros.
Foi na Funerária San Vicente que o Diretor Funerário Lourival Panhozzi aprendeu a técnica da Tanatopraxia, nos anos 90. “Foi lá também que os professores doutores da Tanatus, docentes do CTAF, entraram em contato com a técnica”, conta Panhozzi.
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