Casal de Minas Gerais está sepultado junto e frases pitorescas animam suas lápides, num caso de amor e humor além da vida
Brasileiros comemoram em 12 de junho o Dia dos Namorados. Trazendo a data para o contexto de nosso segmento, podemos dizer que são muitos os casos de casais cujas histórias de amor se perpetuam além da vida.
Só para citar algumas histórias que já passaram por nossas páginas, temos os esqueletos de um homem e uma mulher encontrados na mesma sepultura, um de frente para o outro, em posição de abraço. Ou o casal Jacob van Gorcum e Josephina van Aefferden, falecidos no século XIX, que por serem de religiões diferentes, ele protestante e ela católica, não podiam ser seputados juntos na mesma parte do cemitério. A solução foi um tumulo de cada lado do muro, mas uma construção que une os dois por um aperto de mãos.
As histórias se prolongam, mas nesse mês vamos falar de José Borges Mundim e da Leontina Silva Mundim.
Os dois faleceram num intervalo de 10 anos e estão sepultados no cemitério de Lagoa Formosa.
Ele era padre e abandonou o sacerdócio para se casar. Os filhos do casal ouviram o pedido dos dois para o além tumulo.
Ele, sempre brincalhão pediu para escreverem em sua lápide: “Vivi todo arranhado, mas não larguei a minha gata”. “Ele era muito humorado, muito extrovertido e levava a vida sempre com muita leveza”
A Sra. Leontina Maria morreu em 2019, e em sua lápide está escrito: “Pois é… A sua gata chegou e o seu descanso eterno acabou José”.
“Eles sempre levaram a vida com muito humor e muita alegria, no momento da morte não poderia ser diferente”, afirmam os filhos.
matéria na Diretor Funerário de Junho/25