A urna com o corpo de Jonah Lomu, lendário jogador da seleção de rúgbi da Nova Zelandia, foi ao campo, onde os companheiros dançaram o “Haka”
Jonah Lomu teve a despedida mais apropriada possível. Morto na quarta-feira passada aos 40 anos, em decorrência de uma rara doença renal, a lenda do rúgbi da Nova Zelândia foi homenageada no Eden Park, em Auckland, local onde ele defendeu os All Blacks por várias vezes durante a década de 1990.
Quando a urna com seu corpo foi carregada até o gramado, ex-companheiros de seleção e atuais jogadores da equipe o reverenciaram fazendo a dança haka, tradicional do povo indígena maóri.
Cerca de 8.000 torcedores estiveram na cerimônia, muitos com camisas pretas com o nome de Jonah e o número 11 nas costas. Dentre eles, seus filhos Brayley, de seis anos, e Dhyreille, de cinco. A viúva Nadine, 34, soltou uma pomba. Em Paris para a COP-21, Conferência do Clima, o primeiro-ministro do país, John Key, mandou uma mensagem de condolências por vídeo.
O velório seguiu com mais uma cerimônia privada para a família, em Manukau.
Lomu disputou duas edições da Copa do Mundo de rúgbi, 1995 e 1999, sendo eleito melhor jogador da primeira. Morreu sem título mundial, mas reverenciado por seu país.