No total 55 detentos foram mortos no que a imprensa tem chamado de “O Massacre de Manaus”, ocorrido nos dias 26 e 27 de maio.
A “ação” seria resultado de uma briga de facção e teve início no domingo com a morte de 15 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim – COMPAJ – durante uma briga. Na manhã de segunda-feira outros 40 detentos foram encontrados mortos – aparentemente asfixiados – em vários presídios do Amazonas.
Na terça-feira, 28, chegou ao Estado a Força Tarefa de Intervenção Penitenciária, autorizada a permanecer por 90 dias nos locais onde ocorreram os conflitos.
O IML trabalhou rápido na identificação e liberou 51 dos corpos para os funerais. O trabalho foi amparado pela documentação dos detentos. Os outros 4 corpos ainda na unidade passarão por exames de DNA e arcada dentária para identificação mais precisa.
Acima da capacidade – De acordo com as autoridades os presídios do Amazonas operam em 130% acima da capacidade máxima.
A polícia civil instaurou inquérito para apurar as causas e envolvidos no Massacre do fim de semana, mas o relatório preliminar não deve sair antes de 30 dias.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas, no entanto, informou que as mortes foram motivadas por briga de facções e que não houve reféns ou ameaças a funcionários das unidades.
Os líderes das principais facções – cerca de 20 presos – foram transferidos para Brasília e Paraná.
Anteriormente o Amazonas já tinha registrado situação semelhante, em 2017, quando 56 pessoas foram mortas.
Fonte: G1 Amazonas