Quem são as mulheres de destaque no cemitério da Consolação

No  Dia Internacional da Mulher vale conhecer os destaques femininos de um dos cemitérios mais famosos do Brasil

O século XX foi decisivo para as mulheres. A luta pelo direito ao voto abriu caminho para uma série de reflexões que culminou com a empregabilidade e atuação profissional feminina e mais tarde para a liberdade sexual.

Tais conquistas definem a sociedade como a conhecemos hoje, tempos em que as reivindicações são pela igualdade salarial e divisão de tarefas domésticas.

Mas olhando para traz, há de se exaltar personagens que contribuíram para a emancipação feminina. Para além dos livros e recortes de jornais, estão os cemitérios, que são guardiões de preciosidades.

Em São Paulo, o cemitério da Consolação, que possui um programa estruturado de visitação turística, tem um roteiro específico para mostrar a história de artistas, dignatárias e até prostitutas que viveram a frente de seu tempo.

O trabalho foi desenvolvido pela Guia Turística Angela Arena, graduada em História da Arte e mestre em Arquitetura e Urbanismo e demorou mais de três meses para ser desenvolvido.

“Como em outros setores, o cemitério enaltece o lado masculino. O nome dos homens costuma estar sempre em destaque. É possível perceber a diferença até pela estrutura e artes tumulares”, explica a pesquisadora, que anotava os nomes escritos nas lápides e iniciava uma pesquisa sobre a vida das mulheres.

A visita a esses túmulos dura em média três horas e entre as personalidades visitadas estão: Olívia Guedes Penteado, Maria da Cunha Zorro, Nicolina Vaz, Guiomar Novaes, Ruth Cardoso, Pérola Byington, Anália Franco, Veridiana Prado, Domitila de Castro Canto e Melo (Marquesa de Santos), Lola Brand e Guinendel Lubinska e Andréa Mayo.

Saiba mais na Diretor Funerário de Março.