O objetivo é causar o menor impacto possível ao meio ambiente

Pensar de modo sustentável é hoje incontornável. As pessoas têm deixado de adquirir automóveis, ou optado por versões elétricas, reduzido o consumo de carne, dado preferência a produtos com embalagens feitas de material reciclável, enfim, tentado viver uma vida que cause menos impactos ambientais. A mais nova tendência são os funerais verdes.

O planejamento do pós-vida se tornou um movimento que vem tentando criar uma consciência ecológica nas pessoas, para pensarem e planejarem o que fazer com seus corpos quando morrerem. O objetivo é causar o menor impacto possível ao meio ambiente.

De acordo com uma pesquisa de 2015 feita pelo Conselho de Informações de Memorial e Funeral, do Estados Unidos, 64 % dos entrevistados manifestaram interesse em funerais ecológicos, número que chegava a apenas 43% em 2010 e que já cresceu novamente até 2020.

No início de 2023, viralizou no Tiktok o vídeo de uma mãe realizando um curioso “funeral verde” para seu filho falecido.  A prática funerária é bem diferente daquelas que estamos mais acostumados a ver — como enterros e cremações.

A gravação na rede social, que alcançou 52,4 milhões de curtidas, é legendada com a frase “Quando seu filho único morre e você se compromete até o final a realizar o desejo dele de ser transformado em adubo”.

Esse ritual diferenciado, conhecido como “terramação” ou simplesmente compostagem humana, promete transformar os restos mortais em um solo rico em nutrientes que pode ser usado para a adubagem.

A publicação, vale mencionar, foi feita pela conta “Return Home Terramation”, de uma casa funerária dos Estados Unidos que realiza essa alternativa ecológica para a despedida de entes queridos.

Em outro vídeo viral postado pela empresa, em março, foi registrado o momento emocionante em que um jovem tem seu cabelo cortado para ser compostado junto do corpo de seu melhor amigo recém-falecido. Um dos comentários do vídeo, que tem 24,3 mil curtidas, resume o conceito através da emblemática frase “uma parte de mim morreu com ele”. 

Quer saber mais? Matéria na Diretor Funerário de Abril 2023!