Um bom exemplo, vindo num momento de tristeza depois do acidente que vitimou atletas, jornalistas e a tripulação do avião que levava o time do Chapecoense
Foi uma tragédia que calou todas as torcidas, na madrugada do dia 29 de novembro. Ao amanhecer as notícias do acidente aéreo que vitimou atletas, dirigentes, jornalistas e toda a tripulação do avião que levava o time do Chapecoense para a disputa da final da Copa Sul Americana de futebol, na Colômbia, estampavam sites, jornais, páginas de face book e outros tantos canais de comunicação no Brasil e na América do Sul.
Gente jovem, no auge da carreira, conquistando seu lugar ao sol após encantar os amantes do futebol numa campanha exemplar e … de repente tudo acabou.
Tudo já está sendo dito sobre a catástrofe, mas para o setor funerário, uma notícia que se sobressai na adversidade: “internautas fazem campanha pela não divulgação das fotos dos corpos”. Sinal de respeito e de maturidade!
Para a categoria, a ética e o respeito pelos corpos são fundamentais e intrínsecos à profissão, mas as vezes somos surpreendidos por uma foto ou outra, que vaza de laboratórios e funerárias. O setor sempre se posiciona contra!
Dessa vez, os próprios leitores deram um basta. Inibiram brincadeiras e piadinhas e rejeitam compartilhamentos e visualizações de imagens que exponham os mortos, sensíveis às famílias e amigos das vitimas.