Hospital de Patos de Minas explica procedimento de remoção dos corpos no necrotério

Agentes funerários fizeram denúncia contra o hospital sobre aos corpos no local

A equipe do jornal Patos Já, DE Patos de Minas – MG, publicou uma denúncia contra o Hospital Regional Antônio Dias, no município. De acordo com o texto, agentes funerários estariam reclamando que o  corpos de pessoas que morreram com suspeita ou confirmação para a Covid-19 estavam sendo colocados juntamente com os de mortes por outras enfermidades, no necrotério do hospital.

Em nota o HRAD informou, na data da publicação, que houve aumento pontual de óbitos, o que sobrecarregou a capacidade do necrotério. Mas, que já existia um plano de contingenciamento em que a Fhemig se organiza para manter a guarda dos corpos até a chegada das funerárias. A remoção é feita pelas empresas e estas devem observar as normas exigidas pelo Ministério da Saúde, em relação à obrigatoriedade de fornecimento de equipamentos de proteção individual – EPIs – e treinamento aos funcionários.

Na quinta-feira (02), o médico infectologista do hospital, Francisco de Assis Andrade, também explicou quais são os procedimentos necessários, no que compete ao hospital, para a remoção dos corpos e o porquê de não haver necessidade de separação dos corpos no necrotério, como o que foi denunciado.

Segundo o médico, durante a internação, todos os pacientes suspeitos e confirmados com o novo coronavírus, são colocados em ambientes separados dos demais pacientes e, caso venham a óbito, todo o procedimento desde encaminhar os corpos ao necrotério até o velório, a pessoa é colocada em um saco plástico e lacrado, de forma que não contamine o ambiente externo. Este é um procedimento realizado em todos os hospitais, públicos e privados, conforme recomendação da Anvisa.