Para evitar aglomerações nos cemitérios, empresas tiveram que adaptar a programação de Finados e apostaram nas plataformas on line
Marcado pelas homenagens póstumas a entes queridos, o Dia de Finados, celebrado no dia 02/11, foi realizado de uma maneira diferente em 2020. Em razão da pandemia de Covid-19, 90% das funerárias do Ceará ofereceram programação online para amparar as pessoas que tinham o objetivo de ir aos cemitérios fazer as tradicionais visitas a amigos e familiares que já se foram.
Estima-se que as empresas do Estado investiram entre R$ 5 mil e R$ 15 mil com as equipes de filmagem, música, padres, pastores e transmissão ao vivo nas redes sociais, segundo o Sindicato das Empresas Funerárias do Ceará.
A presidente da entidade, Mayra Grisolia, ressaltou que o investimento busca oferecer a melhor experiência aos familiares.
“Este ano foi muito diferente. Nós nunca pensamos que passaríamos um Dia de Finados assim, em meio a uma pandemia. Hoje em dia, nós temos 33 filiados ao Sindicato das Empresas Funerárias, em Fortaleza, Região Metropolitana e interior. Destas, 90% ofereceram programação online.”, afirma.
Os cemitérios receberam visitantes também e as equipes reforçaram a importância do uso da máscara de proteção facial e do distanciamento.
Modernização – Para oferecer o melhor serviço aos clientes, pontua Mayra Grisolia, nos últimos anos, as empresas têm se modernizado mais, dando o suporte necessário às famílias no momento da partida de um ente querido, seja na informatização dos processos ou dando mais opções de crematórios e cerimônias de despedida.
“Nosso foco é a humanização dos serviços, e esse é um valor que buscamos desenvolver ano a ano. A humanização está presente desde a forma como lidamos com as famílias, as palavras que usamos, a disponibilidade de amparar e ajudar até em oferecer mais conforto. E ainda a realização de grupos de apoio, missas e todo um amparo psicológico”, destaca.
Pandemia – “Nós vimos que a pandemia fez com que as pessoas valorizassem os nossos planos preventivos e a aquisição de jazigos familiares, pois, no momento mais grave da crise sanitária, nós ampliamos a nossa capacidade, e as famílias enlutadas foram bem amparadas”, ressalta.
Fonte: Diário do Nordeste