Segundo as informações, a vítima era um homem de 79 anos que estava internado na UTI do Hospital Getúlio Vargas, em Teresina
Moradores afirmaram perceber movimento suspeito em frente ao cemitério quando quatro homens ficaram de guarda entre as 18h e 21h, momento da chegada do carro da funerária.
De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, o translado de corpos entre cidades não deve acontecer, e o sepultamento deve ser feito em uma cova de 3 metros de profundidade em uma área que não represente risco de novas infecções, com o caixão devidamente embalado. Qualquer ação que contrarie essa prerrogativa configura um risco a população local.
Ainda segundo a denúncia, os funcionários da funerária queimaram os Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s – Roupa, mascara, etc) na porta do cemitério colocando em risco a biossegurança dos moradores da região.
A funerária informou que a família da vítima contratou a filial em União para fazer o traslado do corpo do Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, até o cemitério, e que todos os protocolos indicados pela Vigilância Sanitária foram devidamente seguidos. Contudo, o descarte dos EPIs foi incorreto.
Em nota, a Prefeitura de União disse que não foi informada sobre a realização do enterro e que realizará uma reunião com representantes das funerárias do município e das secretarias municipais de Saúde e Obras, para reforçar a adoção de um protocolo para os enterros no período da pandemia, tendo em vista que os procedimentos vêm ocorrendo sem o conhecimento da prefeitura.
“A Prefeitura de União informa que não foi comunicada por parte da funerária responsável em relação à realização do referido enterro. Nesta quarta-feira (10), às 10h, na sede da Secretaria de Obras, será realizada uma reunião com representantes das funerárias de União e representantes das Secretarias Municipais de Saúde e Obras, para reforçar a adoção de um protocolo para os enterros no período da pandemia, tendo em vista que os procedimentos vêm ocorrendo sem o conhecimento da Prefeitura.
Fonte: R10