As autoridades quenianas estão investigando um pastor acusado de ser responsável pela morte de pelo menos 90 fiéis de uma seita em Malindi.
O pastor teria incentivado os fiéis a jejuarem até conhecer Jesus, o que levou a um grande número de mortes. As autoridades confirmaram o número de vítimas em 24 de abril. Foram encontrados 58 corpos de fiéis da Igreja Internacional das Boas Novas.
De acordo com as investigações, os mortos teriam sido incentivados pelo fundador da igreja, Makenzie Nthenge, a fazer um jejum total “para conhecer Jesus”. Eles estavam na floresta de Shakahola, onde as valas com os corpos foram encontrados.
Makenzie Nthenge foi preso, mas segundo a polícia, seus seguidores ainda estão escondidos e jejuando. O líder espiritual, já havia sido detido e indiciado no mês passado após duas crianças da seita morrerem de fome. No entanto, ele pagou uma fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil) e foi liberado.
A polícia suspeitou do caso ao encontrar uma mulher na mata com os olhos fora da órbita. Ela se recusou a aceitar alimentação e, diante disso, foi transportada em uma ambulância para receber atendimento médico.
Uma parte dos corpos foi encontrada em uma vala comum na floresta onde o grupo costumava se reunir para realizar cultos.
No entanto, o chefe das investigações locais, continuou em busca dos demais fieis e o numero de vitimas em 26 de abril já passava de 90. A polícia ainda está em busca de desaparecidos.
Fonte: Metrópoles