De quem é a cabrita?.
Ser radical as vezes é necessário, mas ser radical na conjugação de se ter raiz, origem, de defender sem esmurecer uma causa, princípios e valores morais.
Vivemos em uma sociedade cada vez mais decadente, mas distante do viés ético. Palavra de um homem que antes tanto valia, parece que sumiu das prateleiras da convivência social, no seu lugar só encontramos individualismo.
Todos já sabem que um grupo que se intitula “líderes funerarios” ou algo parecido, apresentou em Brasília, na calada da noite do último dia 05, um projeto de lei alterando a regulamentação dos planos funerários.
Pela proposta, se aprovada da forma que está, 50% das funerarias do Brasil irão fechar as portas, a outra metade terá que repassar a maior parte de sua carteira de planos para as seguradoras. Mesmo que o projeto sofra mudanças, a simples discussão dele neste momento é inapropriada, emendas poderiam ser inseridas e novas obrigações e custos ao nosso setor impostas.
Sou radicalmente contra o posicionamento deste grupo, aliás, por ser assim, por pessoas da mesma índole deles, já fui várias vezes ameaçado. Mas continuo aqui, até porque além de lhes faltarem moral e ética, lhes falta também a coragem. São tão covardes que até agora não apareceram, senão por veladas desculpas em grupos de Whatsapp. O que não sabem é que a máscara já caiu, sabemos quem são e o que lhes movem.
O projeto continua tramitando na data de hoje. Mentiram novamente para nós.
Precisamos agora mostrar nossa união. Que temos sim um lado e uma bandeira, um nome, uma família e uma empresa que iremos defender, que somos radicais sim, quando atacados de forma tão vil e sorrateira como fomos.
Os cabeças, deste movimento contra nós, que levou o projeto de lei a Brasilia, são pessoas que atuam como funerária e plataforma ao mesmo tempo, que constituíram recentemente sociedade a uma empresa de seguros, que por incapacidade própria não estão conseguindo competir em um mercado cada dia mais profissional. Tem ainda neste grupo, aqueles que aderiram por completo a desconhecimento e ignorância da realidade do nosso mercado.
Do lado da Abredif temos aqueles que a mais de 40 anos defendem a regulamentação e o crescimento do setor, a união dos seus membros e a observância as leis e a ética.
Meu pai dizia que cachorro que come ovelha só se resolve matando. Eu lhes digo agora, com este grupo que cometeu um atentado contra nós, só se resolve nos unindo junto a ABREDIF, centro de convergência de todas nossas lutas.
Não esperem que este problema se resolva pelas mãos de terceiros, Está situação só vai chegar a um bom termo se você colocar a mão na massa. A receita é esta, não tem segredo.
Colocaram a cabrita no nosso quintal. Quem vai tirar eu não sei, mas todos tem que ajudar a cercar.
Fraternal abraço a todos