Vítima foi morta pelo namorado com pedra de amolar faca, segundo a polícia. Agentes tentam encontrar autor de feminicídio
Valdemar Sobreiro Nogueira, 46 anos, se relacionava com Karla Pucci, 47, há 6 meses e eles moravam juntos.
De acordo com informações da Polícia, a mulher foi atingida na nuca por uma pedra de amolar faca que estava na copa da funerária em que os dois trabalhavam juntos. O corpo dela foi encontrado nu pelo próprio filho, no dia 23 de maio
Câmeras de segurança da empresa registraram o momento em que Karla chega ao local no carro de Valdemar e entra no estabelecimento. Segundo os investigadores, as imagens mostram que não houve discussão ou movimento suspeito.
Depois, ela entra em um alojamento em que não há câmeras e Valdemar vai atrás. Em um intervalo de cinco minutos, o homem sai, tira a camisa suja de sangue, troca de roupa e vai embora. O crime teria acontecido no sábado (22/5). Os dois moravam na mesma casa, em Sobradinho dos Melos, condomínio do Paranoá – DF.
Agora, os investigadores tentam encontrar o autor. A suspeita é de que ele tenha ido para a Bahia. Ele não tem passagens pela polícia.
As imagens do suspeito estão sendo divulgadas a pedido da Polícia Civil do DF para colaborar nas buscas. Denúncias e ou informações poderão ser feitas diretamente à equipe da 6ª DP (Paranoá) ou pelos canais de denúncia on-line e disque-denúncia 197. A ligação é gratuita. O sigilo do denunciante é absoluto
Feminicídio – O crime de feminicídio é uma qualificadora para o assassinato de mulheres por razões da condição de sexo feminino, em contextos de violência doméstica e familiar ou de menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
No Distrito Federal os casos são recorrentes, apesar da redução registrada em 2020. Em 9 de maio, Larissa Nascimento, 22 anos, foi brutalmente assassinada pelo companheiro, no Condomínio Del Lago, no Itapoã. Ela tinha um bebê de apenas 8 meses. O autor do crime, está preso.
As imagens do suspeito estão sendo divulgadas a pedido da Polícia Civil do DF para colaborar nas buscas. Denúncias e ou informações poderão ser feitas diretamente à equipe da 6ª DP (Paranoá) ou pelos canais de denúncia on-line e disque-denúncia 197. A ligação é gratuita. O sigilo do denunciante é absoluto
Fonte: Correio Braziliense