ostra feliz não faz pérola

Ostra feliz não faz pérola!
Vida de Funerário não tem que ser triste.

Todo sacrifício que os funerários já passaram, e os que ainda irão passar, é o que lhes permitem, produzirem as pérolas das realizações.

A consciência de que não somos um mero dispensador de cadáveres, de corpos sem vida, que não buscamos o lucro com a perda nem o descarte, é que nos dá a certeza de que somos, na verdade, guardiões da memória e consoladores da saudade infinita.

Diretor Funerário é alguém que, cuidadosamente, equilibra o fluxo universal, inexorável e incerto, ele é como um “doula”, aquele que abre passagem, que conforta no ciclo eterno de vida, morte, vida…., que devolve a matéria inerte ao útero da mãe terra, garantindo assim, a continuidade e a evolução, Ele apoia e “facilita” esse novo nascimento, para a eternidade imaterial.

Inimaginável, alguém com estas características e personalidade, se permitir perturbar por uma mera obrigação, de contratar um especialista para validar sua atividade, pela premissa da legalidade. Nossas obrigações não são um peso, nem obstrução, a realização de nossa missão, é de fato, o divisor de águas e a certificação do nosso viés profissional.

Ostra feliz não faz pérola, todo estresse, a que somos submetidos, é necessário para nossa lapidação existencial, para a nossa preparação à uma vida de funerário, feliz pelo que é, pelo que realiza, não pelo que o julgam.

Vida de Funerário não tem que ser triste, mas ele tem que produzir, tofos os dias, pérolas de afeto, este processo é doloroso, revelador e gratificante.

Assim é a vida de um Funerário.
Assim é a minha vida.
Assim será a sua vida e missão, se desejar ser um Verdadeiro Diretor Funerário.

Lourival Panhozzi
Pres. Da ABREDIF.
Diretor Funerário