Malandro em período integral.
Malandro que é malandro com malandro se entende, assim agem em período integral, mesmo quando existe a opção de ser correto, pelo mesmo resultado, se puderem agir com malandragem, malandro serão.
A vontade de ser malandro deve viciar, só isto pode explicar os atos continuados de alguns que atuam no nosso setor como se Diretores Funerários fossem.
Tem empresa que se presta a retirar um corpo do I.M.L. de uma cidade, “por trinta moedas”, para entregar a outra empresa, que tem o carro irregular e aguarda na esquina para fazer o translado.
Talvez neste caso os dois não sejam malandro, um poderia ser considerado “mané”, mas praticam juntos a malandragem com uma alegria de palhaço que deixa a todos nós em uma silenciosa reflexão: ” isto é o novo cenário do nosso setor?” , certamente que não, esta é a parte do nosso setor que dá nojo.
Ambos não só anti-eticos, são a escória de uma sociedade reunida em prol do aniquilamento dos valores que representam o verdadeiro setor funerário.
Entristeço por saber que Temos tantos vermes no segmento, mas agradeço poder reconhece-los e deles me afastar.
O antídoto para eles é nunca ser igual a eles. Se ferem nossa existência, sejamos então resistência.
Vamos ser em vida aquilo que queremos ser em espírito, porque:
“Vamos colher, um dia, o que somos. Eles também.”
Lourival Panhozzi
com Orgulho de ter tido um Pai e uma Mãe, que me faz pensar e agir, como um Diretor Funerário, não como malandro.
Cada um segue o exemplo que teve.