“Estamos a fazer tudo o que podemos dentro dos depósitos que temos”, garantiu o presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas.
O presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL) disse que devido à escassez de combustíveis nos postos de abastecimento é possível ter de recusar traslados.
A greve dos transportadores de matérias perigosas – similar á greve do caminhoneiros no Brasil – iniciada na semana passada está atrapalhando o país e já são 11 os setores afetados com a falta de combustíveis, entre lelé o segmento funerário.
A empresas portuguesas estão privilegiando funerais locais e na área de intervenção em detrimentos dos que exigem uma deslocação maior, por uma questão de gasto de combustível.
Apesar de ainda não terem recusado os traslados, já não existe mais garantias de que o combustível é suficiente para grandes deslocamentos.
A título de exemplo, o responsável frisou que não poderá fazer uma viagem de Lisboa a Bragança porque não há abastecimento no percurso.
O setor funerário não foi incluído na lista de entidades prioritárias para recebimento de combustível. “Nós entendemos que há outros setores com maior urgência, como a saúde e o transporte de alimentos”.
A greve – começou às 00:00 do dia 15/04, convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito.
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou hoje que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.
Outros setores juntaram-se à greve causando transtornos para os portugueses.
Fonte: O Observador