Quadrilhas são especializadas no furto das coroas de flores e posterior revenda.
O caso da família que denunciou um roubo de 20 coroas de flores no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, no Distrito Federal, é apenas mais um entre vários casos semelhantes que ocorrem diariamente no Distrito Federal, de acordo com a Associação de Funerárias do DF (Asfun-DF).
Segundo a entidade, cerca de 50 arranjos são furtados por dia em cemitérios da capital.
A representante da associação revelou que existe um esquema comum de roubos dessa natureza após velórios no DF. “É o que a gente conhece como ‘papas folhas’. Quando acaba um sepultamento, essas pessoas vão lá, pegam as coroas, as renovam e revendem”, conta.
“Isso é muito comum. Muitas famílias relatam para as funerárias que voltaram ao túmulo no dia seguinte e que as flores não estavam mais lá. Avaliamos que há uma média de 40 a 50 coroas roubadas por dia. Ou até mais”, calcula.
A ASFUN pede reforço na segurança dos cemitérios: “uma vez que os cemitérios são “espaços abertos a qualquer pessoa, deveria haver um reforço na segurança para esse tipo de situação”.
De acordo com a Associação o serviço nos cemitérios são custeados pelas famílias, que pagam taxas de manutenção dos cemitérios.
Fonte: METRÓPOLES