Atletas de remo, treinador e motorista foram vítimas de um trágico acidente na BR-376 na noite de domingo (20)
O velório coletivo dos sete jovens atletas de remo (com idades entre 15 e 20 anos), do treinador e do motorista da van, vítimas do grave acidente na BR-376 no domingo (20), comoveu a comunidade de Pelotas (RS) na terça-feira (22). A cerimônia foi marcada por grande emoção e homenagens, com familiares e amigos entoando a canção “Prossigo”, do Centro Sião de Adoração.
Segundo a Prefeitura de Pelotas, todos os corpos já foram enterrados. As vítimas faziam parte do projeto social “Remar para o Futuro”, criado para promover inclusão e desenvolvimento por meio do esporte.
O Exército participou da solenidade, transportando os corpos durante o cortejo fúnebre.
A idealizadora do projeto Verônica Diedrich, escreveu homenagens individuais ressaltando cada uma das vitimas e lamentando a perda.
O caso – As vítimas retornavam de uma competição em São Paulo, onde ganharam várias medalhas – quando sofreram o acidente, na região de Guaratuba, no Paraná. Uma carreta perdeu o freio, bateu na traseira da van onde estavam, jogando-a sobre outro veículo. Em seguida a carreta derrapou na pista e a carga – um container – caiu sobre a van.
O motorista relatou que o caminhão, que saiu de Santos-SP, apresentou problemas por duas ocasiões durante a viagem, tendo sido atendido por um mecânico. Ele também é de Pelotas e chorou durante o depoimento ao delegado encarregado do caso.
Sobreviventes – Uma jovem de 20 anos, que teve crise de ansiedade e voltou para casa dois dias antes da delegação em companhia da mãe e um atleta que estava na Van sobreviveram a tragédia. O garoto de 17 anos disse que quando foi resgatado já sabia que ninguém mais havia sobrevivido. Ela dormia no fundo do veículo no momento do acidente e teve apenas escoriações leves. “Pretendo continuar remando. Por mim e pelos meus colegas e suas famílias”, afirmou.