Quando entramos em um banco para pedir credito temos que levar documentos que comprovem nossa capacidade financeira e idoneidade, assim é que deve ser, agora no nosso setor inverteram tudo, tem poste mijando em cachorro. Muitas empresas intermediadoras de seguradoras e plataformas estão exigindo das funerárias que estas realizem um cadastro para lhes dar credito, isto mesmo, parece absurdo, aliais, é um absurdo, querem ficar devendo e ainda pedem documentos.
Semana passada recebi uma correspondência de uma destas empresas, a mesma me solicitava: cópia do cnpj da empresa, cópia do cpf dos sócios, contrato social, procuração do sócio, cópia de lançamento do imposto predial, cópia do recibo de entrega do Rais, cópia do faturamento dos últimos 6 meses da empresa, cópia das contas de energia e agua dos últimos 6 meses, fotos do estabelecimento, entre outros de menor importância, isto para atendê-los a prazo, por um preço infinitamente menor do que o de mercado, de tal forma que o valor por eles repassado para pagamento dos serviço funerário não represente nem 40% do que eles recebem para fazer o serviço extraordinário de me ligar autorizando o atendimento funerário.
Até quando?
Até quando vamos nos sujeitar as estas condições.
Intermediadores, geralmente em conluio com representantes das seguradoras, estão enriquecendo sem causa, fazem absolutamente nada, nada além de realizarem um telefonema que poderia ser feito diretamente pelo interessado, esta intermediação básica consome mais de 50% do valor do benefício que a priori deveria ser destinado ao pagamento do funeral.
Passou da hora do setor se levantar e dizer que aqui quem mija no poste é o cachorro.