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O que a Psicologia Positiva nos diz sobre a Esperança?

Dizem que a esperança é a última que morre, mas na verdade é ela que nos move e nos mantém vivos.

Sabemos que ao se aproximar do fim de ano ficamos envolvidos com festas, promessas, projetos, metas e eis que surge a esperança de que o novo ano seja melhor do que aquele que está se despedindo.

No entanto é fato que nem todo mundo teve um bom ano! 2020 foi um ano pelo menos atípico. E olha que acredito que nós conseguimos extrair o melhor dele…

Mas por outro lado você pode ter vivenciado e desfrutado de momentos bons, de algumas conquistas e realizações.

Assim é a vida, experimentamos ora emoções positivas, ora emoções negativas.

Mas, se prestarmos atenção há dois grupos distintos de pessoas que veem a esperança sob perspectivas diferentes:

O primeiro considerando o contexto fim de ano tem a esperança de que o ano vindouro seja melhor que o passado, fica à espera de…

O segundo percebe a esperança como uma força propulsora, que anima e estimula constantemente, que faz seguir em frente e nos faz acreditar que é possível realizarmos nossas metas e atingir nossos objetivos.

Essa segunda forma é que se encaixa com a Psicologia Positiva.

Ainda que talvez não seja tão fácil para muitos, mas possível! No processo de esperança existe:

Sujeitos com altos índices de esperança, segundo pesquisas, sugerem:

Destacamos ainda que a esperança não é geneticamente determinada, mas sim uma forma deliberada de pensar e, quando aprendida, contagia e pode ser compartilhada com mais pessoas.

Pode e deve ser desenvolvida a fim de oportunizar cada vez mais um aumento desses índices.

Segundo a Teoria da Esperança de Snyder(1994) o conceito de esperança envolve a percepção de que podemos conquistar metas ou resultados desejados.

Podemos dizer que a maior contribuição da Teoria da Esperança de Snyder é salientar o aspecto cognitivo, ou seja, o foco no processo de crenças e pensamentos envolvidos na esperança.

O aspecto emocional é contemplado paralelamente, a esperança contribui naturalmente para o fluxo de emoções positivas, de bem-estar e de felicidade.

Nesta teoria ele apresenta três elementos importantes no desenvolvimento da esperança: metas, caminhos ou rotas e motivação.

Partindo do pressuposto de que metas são direcionadas a objetivos, estes podem ser de curto, médio ou longo prazo, mas é preciso ter um valor pessoal suficiente para ocupar o pensamento consciente.

Da mesma forma que as metas, ou seja, o passo a passo tem que ser alcançável e realista. No campo dos caminhos/rotas é a disposição cognitiva para criar planos e rotas para “chegar lá”.

Durante este caminho uma pergunta que surge com frequência é “quais são as alternativas e recursos que possuo”?

A motivação acontece quando a pessoa sente que é a capaz de atuar com eficácia e confiança.

É o componente motivacional na teoria esperança. É a percepção pessoal de que temos capacidade para atuar nos caminhos ou percursos escolhidos e atingir os objetivos desejados.  Está expresso nos pensamentos e crenças a respeito da própria capacidade de agir em uma direção, como por exemplo: “eu sou capaz de fazer isso”.

O nível de esperança de uma pessoa pode nos dizer como anda o seu otimismo, autocontrole, criatividade, competência social, habilidade de solucionar questões, sua competitividade, resiliência, autoestima, afetividade, ansiedade, sucessos e fracasso; assim podemos verificar o quanto você está investindo para promover alguma mudança na sua vida.

Como diz o filósofo Mário Sergio Cortella: “A coisa mais importante na vida, quando não temos nenhuma outra coisa é a esperança, mas tem que ser a esperança do verbo esperançar, que significa ir atrás, buscar e não desistir, e não a esperança do verbo esperar, essa não é esperança, e sim espera.”

Então agora você já sabe que é possível desenvolver a esperança, que ela traz benefícios, exige esforço e que os desafios são diversos, mas o mais importante é que vale a pena este investimento. Vamos ter esperança? Esse é o momento!

Fonte: Psicologia Positiva 

 

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