De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% da população mundial sofre com estresse. E segundo a Associação Internacional do Controle ao Estrese, o brasileiro é o segundo mais estressado do mundo. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que quase 200 mil pessoas já morreram, este ano no Brasil, decorrentes de doenças cardiovasculares e o estresse é apontado como uma das principais causas, causando cerca de 30% das mortes.
O estresse requer atenção e cuidados. “O estresse é uma sensação de tensão e pressão que em quantidade excessiva ou duradoura passa a ser um fator de risco para nossa saúde. Quando nos sentimentos ameaçados, o cérebro produz uma série de hormônios estressores, como a cortisona e adrenalina, que fazem a pressão arterial subir, os músculos se contraírem, a frequência cardíaca aumentar e a respiração acelerar. Porém, se essa pressão persistir por um longo tempo, as alterações benéficas passam a ser prejudiciais, manifestando se no organismo de forma patológica”, explica a psicóloga Denise Rocha.
A especialista da DMI alerta sobre sintomas e quando buscar ajuda. “Alguns sintomas são mais característicos, como o cansaço constante, fadiga, irritabilidade, ganho ou perda de peso indesejável, dores musculares, sentimento de solidão, falta de concentração etc . Se a pessoa apresenta alguns dos principais sintomas de estresses citados anteriormente, já pode ser algum indicativo para buscar ajuda, fazer uma avaliação médica periódica e se consultar com um profissional da saúde mental, como o psicólogo ou psiquiatra. O especialista pode ajudar bastante, não só para o diagnóstico, mas também como prevenção de algumas doenças e o tratamento adequado”, afirma Denise Rocha.
A psicóloga chama atenção ainda sobre as consequências do estresse não tratado. “O estresse quando em excesso traz muitos prejuízos a nossa saúde, inclusive pode causar algumas doenças como insônia, depressão, prisão de ventre, transtornos alimentares, problemas cardíacos, envelhecimento precoce, doenças de pele, entre outros”, ressalta.
Alguns fatores ajudam a evitar a enfermidade. “Algumas atitudes contribuem para uma qualidade de vida melhor. Alimentação de forma balanceada, fazer atividades físicas, dormir bem, ter momentos de relaxamento, evitar substâncias tóxicas são algumas dessas ações que ajudam a combater o estresse”, informa a psicóloga Denise Rocha.
Fonte: Cidade Verde (PI)