Cometer perjúrio, para nossos ancestrais e para muitos de nós, é escalar a montanha da desonra, agora, para àqueles que não conhecem a si próprios, é fácil e sem significado.
Os que abraçaram a profissão de funerários, prometeram, mesmo que tacitamente, respeitar e defender o CEARF – Código de Ética e Auto Regulamentação do Setor Funerário, independentemente de haver ou não punição possível, observa-lo é uma questão de caráter, quando se tem, não se questiona o preço para ser correto.
Tenho muito orgulho de integrar uma categoria, onde sei, que a grande maioria de seus membros, mesmo mantendo-se calados nos grandes debates, vibram de forma positiva e mentalizam pelo desenvolvimento do “Ser” Funerário, estes quando transmutam se transformam em “Funerários Esmeraldas”, produtos da alquimia do ceu azul e da terra amarela, se diferenciam daqueles que na atividade ingressaram, mas que, quando olham para uma floresta só vem lenha, e quando olham para o nosso setor só conseguem ver funerais a realizar e receitas a auferir.
No tapete de entrada do nosso setor tá escrito: ” Entre com respeito”, todo aquele que nele não pisar, nunca será reconhecido como um verdadeiro Diretor Funerário, nunca será um Funerário Esmeralda, ganhe o quanto ganhar, o verdadeiro sucesso não pode ser depositado em uma conta bancária, assim como, o verdadeiro herói não é aquele que vence todas as batalhas, mas sim, aquele que luta o bom combate, sempre com honra, pelo que é justo e correto.
Lourival Panhozzi – Diretor Funerário