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São Paulo está descentralizando Serviço Funerário

Cemitério de Vila Madalena passa a ter agencia funerária. É a 11ª unidade em funcionamento na cidade de São Paulo -SP

O velório do Cemitério de Vila Mariana conta com uma Agência Funerária. O serviço foi inaugurado na quinta, 23 de maio, e faz parte de um processo de descentralização do serviço em andamento na cidade. Atualmente, já há 11 unidades em funcionamento.

A nova Agencia vai funcionar 24 horas por dia.

Em todas as unidades o munícipe pode contratar as homenagens fúnebres, definir o horário e local de velório e sepultamento. Tudo isso contribui para amenizar o momento do luto e evitar o deslocamento de um ponto a outro da cidade no processo que envolve a despedida de um ente querido.

A Prefeitura avalia ainda que os benefícios se estenderão aos hospitais e agências da região. De acordo com superintendente do Serviço Funerário Municipal de São Paulo, os atendimentos serão melhor distribuídos. “Com a chegada da Agência da Vila Mariana, a ideia é concentrar os óbitos que acontecem nos hospitais próximos, como o Nove de Julho, a Beneficência Portuguesa e o Hospital das Clínicas.”

De acordo com a Lei Municipal 8.383/1979, apenas o Serviço Funerário do Município de São Paulo pode remover os corpos para velório, sepultamento e cremação, sendo proibida essa prática por agentes particulares, assim como a abordagem de pessoas ligadas às empresas funerárias que oferecem ou vendem serviços dentro dos estabelecimentos de saúde, IML e SVOC, onde é emitida a documentação de óbito.

 Cemitério – O Cemitério de Vila Mariana foi criado a partir de uma doação de terreno feita há 115 anos pelo banco União de São Paulo. A área de 14.290 m² seria posteriormente ampliada pela desapropriação de novas áreas em 1920 e 1963, totalizando os atuais 73.699m².

O primeiro sepultamento aconteceu em 17 de novembro de 1904 e já foram inumadas ali mais de 100 mil pessoas, marca atingida no ano passado.

Em 1963, os livros de registro de óbitos de 1929 até aquela data foram destruídos em incêndio ocorrido na administração do cemitério. A contagem iniciou em dezembro de 2001.
Dentre os túmulos da necrópole podem ser mencionados os de Alfredo Volpi (1896-1988) renomado pintor contemporâneo.

A necrópole também abriga jazigos de expressivo valor histórico, com obras de Arlindo Castellane De Carli e Luiz Morrone.

Fonte: S. Paulo – Zona Sul

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