O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, deu um discurso polêmico para 500 pessoas no momento de sua posse. Duterte pediu que a população, se tiver oportunidade, mate todos os viciados em droga. Em um jantar com moradores de uma favela, proferiu um discurso com muitas ameças aos traficantes. “Esses filhos da p… estão matando nossas crianças”, disse o presidente. E depois enfatizou um alerta pedindo para que a população não entre nesse caminho, porque o governo irá matar essas pessoas viciadas. O presidente ressaltou que se alguém encontrar algum viciado pelo caminho, que aproveite a oportunidade e mate-o, evitando que seus país tenha que fazer isso, o que seria muito doloroso.
Uma ótima opção de negócio será trabalhar com agência funerária, disse Duterte. Não faltarão mortos e ninguém irá falir. Esse comentário Rodrigo já usava em sua campanha presidencial. E ainda afirmou que se o serviço estiver meio devagar, é para os trabalhadores da funerárias não se preocuparem, pois será ordenado para a polícia agir com mais firmeza, favorecendo assim mais mortes. “Assim todos vão poder ganhar bastante dinheiro”, disse o presidente em tom de ironia.
Corrupção
Rodrigo Duterte pediu para que as pessoas caminhassem junto com ele. “O passeio é duro, mas fiquem comigo”, falou o presidente. Há muitos problemas nas Filipinas e o presidente governará com muito rigor, conforme seus discursos. Alguns dos problemas do país são: corrupção, tanto no baixo quanto no alto escalão, crimes nas ruas, venda de drogas e o colapso da lei e da ordem.
Um dos pontos-chave que fez Duterte ser eleito, são as suas promessas de tentar restabelecer a pena de morte no país e defender os esquadrões da morte contra traficantes e criminosos. No palácio presidencial de Malacanang, Duterte pintou um quadro sombrio de seu mandato. É uma verdadeira guerra contra o tráfico de drogas. Combater a criminalidade e a droga é uma prioridade do seu governo.
Duterte já liderou a cidade de “Davao” por 22 anos, onde o acusam de ter matado mais de 1000 pessoas vítimas do esquadrão da morte.