Familiares e amigos da vítima se incomodaram quando perceberam que um homem estaria filmando toda a cerimônia com seu celular
O velório de Karine Cristina Ramos, de 20 anos, que foi morta por um policial militar durante uma festa no sábado (14/08), terminou em confusão com a presença de um outro PM que filmava a cerimônia enquanto amigos e parentes se despediam.
O velório aconteceu no cemitério Bonsucesso, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, na manhã do dia 16 de agosto.
Inconformados com o comportamento do suspeito, a família de Karine o abordou e o imobilizou. Foi encontrada uma arma de fogo na cintura do homem, que foi agredido pelos presentes no velório.
Segundo informações da Polícia Civil, o homem seria um policial militar à paisana, que trabalha na Corregedoria da PM. Ele estaria investigando o caso, no momento do velório.
O PM teria sido ferido após ser agredido e foi encaminhado a um hospital da região. Sua arma também foi apreendida.
O celular que ele portava foi encontrado por parentes de Karine no banheiro masculino. A família guardou o equipamento para entrega-lo à Policia Civil, que investiga o caso.
O Crime – Uma jovem de 20 anos morreu após ser atingida por um disparo de arma de fogo de um policial militar de folga durante uma confraternização em Guarulhos, na Grande São Paulo, na noite de sábado (14/08).
O policial alega que o tiro foi acidental. Karine Cristina Ramos teria pegado a arma dele e, ao tentar tomar de volta, o revólver teria disparado. A irmã da vítima nega. Ela diz que Karine foi vítima de uma roleta russa, manobra em que se atira sem saber se uma bala será ou não disparada. A jovem conta que o policial desafiou a irmã, questionando se ela ficaria com medo de ter uma arma de fogo apontada para a cabeça. Karine disse que não tinha medo e o policial mandou a jovem contar até cinco e realizou o disparo.
Em nota, a PM informou que o policial, do 31º BPM, foi preso em flagrante por homicídio culposo e levado ao presídio militar Romão Gomes. Ele foi solto ainda no domingo 15, depois da audiência de custódia.
Fonte: R7