Após perder seu estimado irmão, Stephen, dias antes de seu 25º aniversário, Chelsea Sules pensava que jamais sorriria novamente.
Porém, ela acabou encontrando conforto e recuperação inesperados em Lulu, cadela terapeuta de uma casa funerária.
“Quando cheguei à casa funerária, Lulu veio correndo em direção a mim e minha irmã,” disse Sules, de 26 anos, cujo irmão faleceu em 17 de junho. “Nós ficamos chocadas quando começamos a rir juntas. Ela imediatamente passou a nos confortar apenas com sua presença.”
A afetuosa goldendoodle tornou-se a mais nova “membro da equipe” da funerária Ballard-Durand Funeral & Cremation Services em maio de 2015.
O presidente da funerária, comentou que ele teve a ideia de utilizar um cão terapeuta em um momento estressante no aeroporto, em 2014. Ele estava irritado porque seu vôo havia sido cancelado, e foi então que uma senhora apareceu com um Maltese.“Uma onda de calmaria tomou conta de mim, isso foi muito poderoso!” disse.
“Eu comecei a pesquisar os benefícios de se ter um cão por perto e formas de implementar isso em uma casa funerária.”
Ter Lulu por perto fez maravilhas a seus clientes de luto.
“Ela desenvolveu um dom extraordinário de saber que precisam dela,” disse “Num minuto, ela se senta ao lado de pessoas mais velhas para deixarem fazer carinho, e no outro, ela corre pra lá e pra cá com as crianças. Tem sido algo impressionante de assistir.”
Possivelmente, o truque mais impressionante que Lulu tem em sua manga é como ela reage quando pedem para rezar.
“Lulu havia ido conosco a ambos os funerais, e, do nada, vimos ela se ajoelhando em um banco, com a cabeça baixa, e rezando em frente ao caixão do meu irmão,” disse Sules. “Surpreendeu a todos nós.”
Como as histórias sobre a canina se espalharam, a maioria dos clientes pede que Lulu esteja presente em seus serviços memoriais.
“Ela é parte do time, sem sombra de dúvida. Está claro que ela tem interesse em fazer parte do que fazemos e ajudar as pessoas.”
E já que o clima na funerária Ballard-Durand é geralmente muito emocional, a presença da “parceira” por perto durante o dia de trabalho ajuda muito. “Humanos precisam tocar e até mesmo fazer cafunés nela, que pode ser uma distração sutil da tremenda dor que as pessoas estão sentindo.”
Fonte: wamis.com.br