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Quem apertou o botão

Quem apertou o botão?

Os mísseis foram lançados, para todos os lados, muitos não estavam preparados para o ataque, outros nunca acreditaram que iria acontecer, mas não é o fim do mundo, pelo menos ainda não.
A entrada de tantas empresas irregulares, no mercado funerário, nada tem haver, como alguns imaginam, com a regulamentação do plano, na verdade a regulamentação é a ferramenta mais forte que dispomos para proteger o setor. Difícil dizer com precisão o que desencadeou esta situação, o mais provável é que seja decorrente de uma somatória de ocorrências, que começa pela “ostentação ruidosa” de alguns, passa por um descuido nosso, em não atualizar o preço dos serviços para seguradoras, e chega no desespero pelo sucesso rápido, fruto de uma sociedade, onde o consumo desmedido é o objetivo de vida de muitos.
Agora tá todo mundo olhando do lado, para ver, como o colega tá fazendo para se defender, para tentar fazer o mesmo, Ok, mas para dar certo esta estratégia, de um para todos, é preciso fazer um círculo, isto se faz dando as mãos, e não só olhando o problema do vizinho, se queremos proteger o forte apache, temos que dividir a tarefa de vigiar e quando preciso atirar junto.
Ninguém nunca vai Ser Mais forte que a União dos fracos, vamos baixar a bola, ter a humildade de lutar para sobreviver, porque se entrarmos nesta luta com o topete levantado, achando que somos o ator principal do filme “o invencível “, vamos ter uma triste surpresa.
Agora quem já enfrentou o preconceito quando lançou o plano a 4 décadas atrás, vendeu plano nas barbas da ditadura militar sem usar a mídia, teve na sua porta a receita Federal, o banco central, o ministério da justiça, a promotoria pública, ficou com só 50 cruzados na conta, enfrentou a sede das seguradoras, e os políticos gananciosos antes de conquistar a regulamentação, não vai agora se acovardar, correr ou deixar de lutar, as armas são outras agora, é verdade, mas nós também estamos diferentes, só precisamos ajustar a mira e atirar todos juntos quando gritar fogo.
Então:

É FOGO!

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