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Não importa o lado, estamos no mesmo barco, escrevendo a mesma história.

Às vésperas de entrar em vigor a lei 13.261 (tão desejada) é normal que as discussões em torno no tema se tornem mais calorosas e nervosas, não estamos falando de uma simples mudança, trata-se de uma revolução no setor, bate um sentimento bom de liberdade, aquele que se sente quando se pula de paraquedas pela primeira vez, aliais, quando foi a última vez que fizemos uma coisa pela primeira vez? estamos  fazendo agora, escrevendo juntos o primeiro capítulo de uma nova história no setor funerário brasileiro. Alguns podem querer não ler a cartilha, interpretar de forma tendenciosa, não importa, no final só vão estar os personagens que fizerem a lição de casa.

Nunca tivemos nada que nos atingisse tão diretamente e positivamente, tentaram no  passado recente dizer que éramos muitas coisas que nunca fomos, mas hoje não há como negar, somos todos PLANOS DE ASSISTÊNCIA FUNERÁRIA nos termos da lei 13.261, sua redação é o  nosso guia laboral, sua interpretação não pode fugir dos preceitos e princípios do direito, não se pode ler um artigo e interpretar de forma diversa do outro, a lei é um conjunto harmonioso, um item completa o outro e o justifica, assim não nos afastemos da realidade nem nos permitamos que pontos de vistas opostos nos separe, estamos no mesmo barco, se ele afundar pouco importa em que cabine ou lado dele estejamos.

Neste novo oceano vemos ainda vários grupos e pessoas surgindo do nada como “especialistas em regulamentação dos planos”, onde estavam até ontem enquanto lutávamos pela lei, ninguém sabe, mas isto não é relevante, o que importa é que muitos destes “especialistas” estão passando informações totalmente inventadas por eles mesmos, conceitos que são só deles e que não tem nenhum histórico nem relação com a atividade ou com a Lei, isto preocupa, não se trata apenas de “oportunistas”, estamos falando de pessoas que estão colocando em risco o que não é delas, colocando em risco a navegabilidade do nosso barco, neste sentido, apenas em relação a este grupo,  precisamos ficar atentos.

A Lei é clara, o maior especialista nela somos nós mesmos pelo fato de termos  enfrentado tudo e todos para manter os planos por todos estes anos, fizemos isto no braço e na inteligência, ninguém conhece mais de plano do que  nós todos juntos, precisamos apenas ajustar o leme e compartilhar mais entre os iguais, buscar sim apoio de profissionais das diversas áreas afetas ao nosso setor (contador/advogados/analistas de sistemas, etc.), o que não podemos é fazer nem agir com base no “ouviu dizer que é assim”, este amadorismo não cabe mais no nosso setor.

Este momento vai ser um divisor de águas, quem partir para o lado errado não vai estar presente na linha de chegada da realização, se você está vendo um 6 e outra pessoa está vendo um 9, antes de dizer que está errado mude de lado, mudar é o que todos temos que fazer hoje, mudar sem deixar que, nossa mobília da experiência, adquirida ao longo de tantos anos de luta pela regulamentação seja jogada fora.

Opine, participe da sua entidade, traga suas dúvidas e sua colaboração, o nome do nosso barco é ABREDIF/SEFESP e nele estão embarcados os verdadeiros Diretores Funerários deste Brasil. Estaremos liberando para os associados novas informações nos próximos dias, e uma coluna neste site com “duvidas frequentes”, para que todos tenham condições de igualdade para se adequar à lei 13.261.

 

Lourival Panhozzi

Diretor Funerário

Pres. ABREDIF

Aprendiz

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