Fiquei surpreso!!!. Realmente neste Brasil plural, existem muitas singularidades. A empresa de Minas Gerais, condenada por danos morais por cobrar diferença em razão da urna ser “grande”, usava também o CNPJ de uma empresa que não existia (https://funerarianet.com.br/noticias/funeraria-de-minas-gerais-tera-que-indenizar-vitima-em-r50-mil/)
Semana passada fui informado que uma indústria de urnas havia auxiliado mais de 50 pessoas do nordeste a abrir uma “MEI” (micro empresário individual) para “continuar” a prestar serviço funerário, veja bem, eles já atuavam no mercado, sem ter empresa.
Esta semana solicitei que a secretaria da Abredif confirmasse o CNPJ de algumas funerárias inscritas e descobrimos que algumas são oficinas ou estacionamento de veículos, que por mais absurdo que seja, vendem funeral.
Na cidade do Rio de Janeiro é comum pessoas intermediarem serviços, captam o funeral nos hospitais, vendem o funeral e depois compram o material e a nota fiscal de uma empresa regular, tudo isto debaixo do nariz da fiscalização, no Rio denominada de CMC, que sob alegação que não são empresas regulares não as fiscalizam, ou seja, toda irregularidade que não seja praticada pelas Concessionarias que ganharam a licitação esta liberada, fiscalizam o certo e deixam os errados brincarem.
Desta forma, ser correto pode parecer ser uma temeridade e desanimador, só que não, isto seria uma inversão de valores, não vamos desistir, muito menos calar, acordem, o Brasil está voltando para as mãos dos Brasileiros que tem brio na cara.